O ponto de partida chama-se Panorama do Cinema Alagoano (1983), livro de autoria de Elinaldo Barros – professor alagoano, apaixonado por cinema. Neste estão registrados os experimentos em película de Guilherme Rogato, citados todos os filmes das oito edições do Festival de Cinema de Penedo e outras iniciativas caseiras ou menos amadoras dos muitos que sonharam em fazer cinema em Alagoas.
Com o intuito de redescobrir esse material que Elinaldo reuniu e descobrir o que foi feito desde o lançamento da 1ª edição de Panorama surgiu a iniciativa de atualizá-lo e organizar a filmografia alagoana através de um catálogo.
O catálogo da Produção Audiovisual Alagoano foi apresentado como trabalho de conclusão de curso de Larissa Lisboa bacharel em Comunicação Social habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas, em março de 2008. Fez parte do site Cinemativo até junho de 2008.
O catálogo volta a ser disponibilizado neste novo endereço e com atualizações e revisões.
PREFÁCIO
O Catálogo da Produção Audiovisual Alagoana está continuamente sendo construído por muitas mãos.
As duas primeiras, de Elinaldo Barros. Professor, cinéfilo desde menino, pois tinha em sua vizinhança dois cinemas de bairro, brincava com pedacinhos de fita de filme, adorava gibis e boas histórias. Tornou-se professor e crítico de cinema, participou da comissão julgadora do Festival de Penedo e foi roteirista de um super 8 que concorreu numa das edições do Festival, Lourenço Peixoto (direção de Benedito Ramos, 1979). Foi através de suas vivências no Festival e de pesquisas que publicou o primeiro livro sobre o cinema alagoano em Panorama do Cinema Alagoano (1983).
Ao ver o cinema de sua infância fechar as portas tentou eternizá-lo em Cine Lux – Recordações de um cinema de bairro (1987). E realizou uma homenagem ao primeiro cineasta alagoano em Rogato – A aventura do sonho das imagens em Alagoas (1994).
Outras duas mãos não percorreram metade da trajetória das primeiras. Larissa Lisboa pode ter ido pela primeira vez ao cinema num shopping e ter visto Jurassic Park. Adorava locar VHS, ver filmes juvenis e comédias românticas. Comeceu a amadurecer como cinefila ao entrar no curso de jornalismo, descobriu as oficinas sobre cinema ou audiovisual e imergiu em quantas pode, até se tornar responsável pela produção em audiovisual do SESC Alagoas.
Este catálogo não teria surgido sem a colaboração de Nataska Conrado que concebeu a idéia, a orientação de Almir Guilhermino e parceria de Bruna Queiroz.
Com a proposta de disponibilizar informações sobre o Audiovisual Alagoano, o formato com ficha técnica e sinopse foi que ditou a definição de catálogo, e tendo como ponto de partida Panorama do cinema alagoano (1983) de Elinaldo Barros, é através de pesquisa e colaborações que é renovada a busca por atualizar e complementar os dados até os dias atuais.
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