Crítica: Erêkauã (dir. Paulo Accioly)

Texto: Edson Granja. Revisão: Chico Torres.

Dança: movimento que ocupa e comunica é Erêkauã. A periferia recortada como força criativa em um minuto de evolução. Uma ideia executada de maneira eficiente com linguagem multimídia que flerta com o publicitário, o filme é também registro de instalação, colagem, intervenção urbana que toma o Morro da Providência, a primeira favela do Brasil, como espaço de seu experimento-brincadeira. Ainda, é como a mensagem leve de qualquer esperança que reside no corpo-confronto de um ser criança negra periférica no Brasil de todos os tempos.

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