Festival de Cinema de Arapiraca se consolida como um dos maiores do Nordeste e atrai cinófilos de todo o país

TEXTO: Lohuama Alves ( Assessoria de Comunicação) Fotos: Ruah Santiago
Filmes vencedores foram premiados durante cerimônia neste domingo (25)
 Vida longa ao Festival de Cinema de Arapiraca! A 3ª edição eternizou a cena do audiovisual em Alagoas e consagrou o evento como um dos maiores do Nordeste.
Reviver a emoção das diversas produções deixou o público em êxtase, desde o primeiro dia de evento com as produções arapiraquenses em homenagem ao centenário da cidade, até o último filme exibido na mostra competitiva.
 Mais de duas mil pessoas de todo o país e apreciadoras da sétima arte passaram pelas sessões, oficinas, masterclass e mesas de debates durante esses cinco dias.
 Além dos grandes fazedores do cinema que passaram pelo evento, o festival contou com a presença do ator convidado Jesuíta Barbosa e também do homenageado da edição, o mestre Tairone Feitosa, um dos pro mais consagrados nomes das telonas no país.
Premiação
Ao todo, 31 filmes competiram em três mostras: a Navi, dedicada a produções realizadas através de cursos e oficinas formativas de audiovisual; a Mostra Nordeste, que reúne curta-metragens realizados em vários estados da região e a Mostra Brasil, que contempla alguns dos títulos mais festejados no recente circuito nacional
 Confira os premiados:
Melhor filme – Júri popular: Cavaram uma cova no meu coração (Direção de Ulisses Arthur)
 Prêmio da crítica cinematográfica: Cavaram uma cova no meu coração (Direção de Ulisses Arthur)
 *Mostra Navi:*
 Melhor montagem: Combustão não espontânea Melhor direção de arte: Combustão não espontânea
Melhor roteiro: Surpresa Melhor som: Absorta Melhor fotografia: Jaci Melhor interpretação: Betty Faria em “Como não chorar sem derreter” Melhor direção: Combustão não espontânea Melhor filme: Jaci (Direção de Bruno Lobo La Loba)
 Melhor filme – Júri Popular: Não precisa pedir desculpa (Direção de Franco Cavezale)
Mostra Nordeste
 Melhor Filme – Júri oficial: Cavaram uma cova no meu coração (Direção de Ulisses Arthur)
 Melhor montagem: Cavaram uma cova no meu coração
 Melhor direção de arte: Solange não veio hoje Melhor roteiro: Cavaram uma cova no meu coração
 Melhor som: Dona Taquariana
 Melhor fotografia: Solange não veio hoje
Melhor interpretação: Marcelo Prado por “Solange não veio hoje”
Melhor direção: Cavaram uma cova no meu coração
 Mostra Brasil
Melhor filme – Júri oficial: Pássaro memória (Direção de Leonardo Martinelli)
 Melhor filme – Júri popular: Samuel foi trabalhar Melhor montagem: O nada Melhor direção de arte: Bença
Melhor roteiro: Samuel foi trabalhar
 Melhor som: Movimentos migratórios
Melhor fotografia: Castanho Melhor interpretação: Margarida Baird em “O prazer é todo meu”
 Melhor direção: Engole o choro
O troféu
 O troféu, elaborado pelo artista arapiraquense Albério Carvalho, faz referência ao povo do agreste e busca na cultura fumageira que faz parte do desenvolvimento de toda região, símbolos. “O Varal que recebe as folhas em descanso antes da preparação para a cura, uma imagem em planta baixa de um pé de fumo posta no centro do varal simbolizada com o Agrestino agricultor em cobre espelhado, o cobre que enriquece o solo e o conjunto de peças que agrega diversas expressões artísticas que vão desde as Destaladeiras e seus cânticos à Painéis, Pinturas e várias representações nas produções cinematográficas. Uma pitada do tempero artístico e cultural do nosso povo e de nossa cultura”, disse ele.
Encerramento da programação
A festa de encerramento elevou ainda mais o nível do festival nos embalos da noite deste sábado (24), ao som da banda pernambucana Academia da Berlinda, da banda arapiraquense Cumbia das Antigas e do DJ Lili. A tenda da Praça Luís Pereira Lima ficou lotada de cultura, diversão e arte de boa qualidade.

 Os organizadores ressaltaram a importância do cinema de qualidade para todos. “Foi um

muito gratificante para o cinema brasileiro. Proporcionar cinema de qualidade para todos é muito importante. Agradecemos todo o apoio e o carinho do público”, disse Wagno Godez.
 O festival é realizado com recurso da Lei Paulo Gustavo do Governo Federal, operacionalizado pelo Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, pela Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria de Cultura, Lazer e Juventude, e pelo NAVI – Núcleo do Audiovisual de Arapiraca, por meio da AAMA – Associação de Artistas de Massaranduba e pela Arte Camaleão, com patrocínio do SEBRAE Alagoas, produção da Filmes de Bananola e parceria com o Projeto Paradiso Multiplica, Sesc Arapiraca, Pub 13, Vinil, Clube 42 e Alagoar.

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