A sétima edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano foi realizada entre 15 e 18 de dezembro de 2016. O evento, além de exibir os filmes selecionados para a Mostra Competitiva e outras produções audiovisuais convidadas, reuniu em sua programação um laboratório de crítica, uma roda de conversa sobre a representatividade feminina no audiovisual, a última reunião de 2016 do Fórum Setorial do Audiovisual Alagoano e diversos debates com realizadores.
Foto: Jul Sousa.
SELECIONADOS
Angelita, de Jessica Patricia da Conceição e Mare Gomes, 9m16seg, Documentário
Ânsia, de Hélio Melo, 10m35seg, Experimental
Com-Posição, Direção Coletiva, 01m, Experimental
Copidesque, de Felipe Moreno, 18m54s, Ficção
Filme do Filme, Direção Coletiva, 01m, Experimental
INCORRVPTVS, de Andrey Melo, 11m27seg, Ficção
Isso Vale um Filme, Direção Coletiva, 15m15seg, Documentário
O Juremeiro de Xangô, de Arilene de Castro, 26m, Documentário
Metrópole do Futuro, Direção Coletiva, 15m25seg, Documentário
Minha Palavra é a Cidade, de Taynara Pretto, 20m10seg, Documentário
Nas nuvens, de Victor Farias, 15m42seg, Documentário
PAIOL: Arte Independente em Teotônio Vilela, de Claudemir Silva e Robson Cavalcante, 23m01seg, Documentário
Porno, de Leonardo A. N. Amorim, 04m01seg, Ficção
Povoado, de Wagno Godez, 16m41seg, Ficção
Roupa Qualquer, Direção coletiva, 01m, Experimental
Sangue-Mulher, de Janderson Felipe, Mik Moreira, Minne Santos, 18m53seg, Documentário
Segunda Feira, de Olga Francisco, Iasmyn Sales, João Marcos Alves, Camila Alves e Leandro Alves, 12m22seg, Documentário
Via Arterial, de Amom Nunes e João Paulo Macena, 17m, Documentário
Wal Kavalga, de Wladymir Lima, 4m20seg, Experimental
Wonderfull – meu eu em mim, de Dário Jr, 21m, Documentário
Hors concours
Filme Convidado:
ICARO, de Carla Shah, Fic, 11m.
Sessão de estreia:
À espera, de Nivaldo Vasconcelos e Sônia André, Doc, 22m.
Sessão Homenagem à Almir Guilhermino:
Nena Cajuina, de Almir Guilhermino, Doc, 12m42s
Voragem, de Almir Guilhermino, Fic, 10m19s
CURADORIA
Flavia Correia e João Paulo Santos.
JÚRI OFICIAL
André Novais (MG) – realizador e sócio fundador da produtora Filmes de Plástico.
Carol Almeida (PE) – jornalista cultural e crítica de cinema pernambucana.
Torquato Joel (PB) – realizador paraibano, coordenador geral dos projetos “viação paraíba, de difusão de audiovisual no interior do estado” e “JABRE – Laboratório para jovens roteiristas do interior paraibano”.
OLHAR CRÍTICO – Laboratório de Crítica
Laboratório realizado pelo SESC Alagoas entre 12 e 18 de dezembro para elaboração de textos sobre os filmes da mostra e composição do júri do prêmio Olhar Crítico.
Além do troféu oferecido pela produção do evento, o filme escolhido pelo Júri Olhar Crítico na competição deste ano recebeu um plano de distribuição oferecido pela produtora e distribuidora La Ursa Cinematográfica.
PREMIAÇÃO
Prêmio SESC do Júri Popular: Wonderfull – meu eu em mim, de Dário Junior
Prêmio Olhar Critico: Sangue-Mulher, de Janderson Felipe, Mik Moreira, Minne Santos
Por assumir riscos e possibilitar o debate em torno de um tema tão profundo quanto recorrente, do qual se aproxima não apenas pelo discurso verbal como pela relação com os corpos e suas expressões; por deflagrar processos que geram inevitável Identificação em ambientes que reforçam o isolamento enquanto a câmera escaneia de forma ambígua epidermes que se intercalam em histórias de violência; o júri Olhar Crítico elege o curta “Sangue-Mulher” como o melhor da 7a. Mostra Sururu do Cinema Alagoano.
Menção Honrosa do Júri Oficial: Metrópole do futuro, Direção Coletiva
Por documentar as transformações de um projeto de desenvolvimento que muda a relação das pessoas com o espaço ao redor a partir de duas perspectivas muito distintas, a Menção Honrosa vai para o filme Metrópole do futuro, com direção coletiva.
Premio de Melhor Contribuição Técnica: Desenho de Som de Via Arterial, de Amom Nunes e João Paulo Macena
Pelo tratamento das várias camadas de ruídos presentes numa movimentada avenida, o prêmio de melhor contribuição técnica vai para o desenho de som de Via Arterial, de Amom Nunes e João Paulo Macena.
Prêmio de Melhor Contribuição Artística: Wal Cavalga, de Wladmyr Lima.
Pela busca de uma imagem dissidente que dê conta de uma observação frontal e empoderadora do orgasmo feminino, o prêmio de melhor contribuição artística vai para Wal Cavalga, de Wladmyr Lima.
Premio Algás de Melhor Filme: Wonderfull – meu eu em mim, de Dário Junior.
Pelo uso de diferentes tipos de registros da vida de uma personagem, seja de dentro pra fora, de fora pra dentro e do próprio manejo da ficção que nos conduz à realidade dessa pessoa, o prêmio de melhor filme vai para Wonderfull – meu eu em mim, de Dário Junior.