Crítica: Ana Terra (direção coletiva)

TEXTO: Iagrid Maria, Jean Marcelo, Jonathas Alves, José Cleisson e Stephanne Ávila. REVISÃO: Kátia Barros 

ANA TERRA (Direção Coletiva: Alunos do Curso de Produção de Documentário SESC Alagoas 2019)
Documentário. 20min

Nos vinte minutos do documentário ANA TERRA, a produção propõe uma reflexão sobre uma mulher marginalizada e de como essa personagem, quanto mulher, se coloca como protagonista de sua própria história diante da sociedade.

Temos a figura feminina que não apenas reflete, mas também retrata as vozes sociais e femininas presentes na sociedade. Ana se destaca como uma mulher autentica, amante das artes, sensível e ao mesmo tempo forte. Uma mulher livre, uma mulher que escolheu ser dona de si e enfrentar todos os ônus e bônus desta escolha.

O documentário transmite a mensagem de que todos nós precisamos de certo modo incorporar um pouco do espírito de liberdade de Ana Terra. Devemos sorrir, nos permitir ser levados pela vida e sentir orgulho de nossas escolhas, de quem somos e da forma que podemos superar dificuldades e enfrentar momentos adversos.

O documentário ainda nos coloca em um lugar de nostalgia enquanto conterrâneos de Ana. Assistir ao filme nos transporta para um passado, não apenas da personagem, mas também de importantes paisagens e patrimônios arquitetônicos da nossa própria cidade. Destacando a paisagem da cidade como um importante plano de fundo para a história de Ana e para a memória cultural da uma cidade que ao longo dos anos testemunha a destruição de seus espaços sociais e de memórias coletivas.

O curta consegue intercalar imagens do passado e do presente, aliado ao relato da protagonista a respeito de sua trajetória e vivencias que reverberam nos dias atuais, se consagrando ao fazer um importante registro da nossa memória cultural.

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