Texto: Moniza Amaral. Revisão: Larissa Lisboa. Imagem: divulgação
Tila Chitunda é filha de Angolanos refugiados e utiliza da sua própria história para criar filmes que investiguem a relação da África com o Brasil e, na obra Fotográfrica, a diretora nos leva a visualizar as memórias fotográficas tão importantes que se estendem pela parede da sala de sua mãe, a Dona Amélia, que me parecem um misto de recorte histórico e afetividade, no sentido de que é poderoso ver suas fotos e de seus familiares Angolanos e, ao mesmo tempo, sentir o afeto de Dona Amélia ao observar aqueles retratos.
A história narrada sob o olhar e a voz de Dona Amélia nos transporta a vinda da família de Angola para o Brasil e como houve uma mudança na religião, no modo de viver, no status social e o impacto disso no dia a dia. O filme é um poderoso relato de busca das raízes e da memória.
Texto realizado como exercício da Weboficina de Crítica Cinematográfica
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