Texto: Moniza Amaral. Revisão: Larissa Lisboa. Imagem: divulgação
O documentário dirigido por cinco alunos de arquitetura da Universidade Federal de Alagoas – Campus Arapiraca inicia com o som de muitas vozes que toda feira proporciona, o preço falado rapidamente, os jargões e a conversação. Na feira livre, a linguagem se torna uma estratégia de venda para cativar os clientes que passeiam pelas barracas buscando os produtos. Nas imagens iniciais do filme também é mostrada a diversidade de produtos que a feira possui.
O olhar do feirante em relação às mudanças da feira é mostrado, evidenciando o impacto na vida e no trabalho do mesmo, penso que o relato de quem vivencia nos apresentou o que percebemos de fora, como as mudanças nas ruas que a feira ocupava, a retirada por parte da prefeitura de ambulantes e a realocação dos mesmos. Lembro que na minha infância a feira ocupava a rua em que minha avó morava, seria o “setor” dos sacos de farinha, e toda a extensão ficava branca. Hoje já não é mais ocupada por nenhuma barraca.
O filme apresenta o saudosismo dos feirantes e artistas, a feira antes a mais importante da região, conhecida por sua imponência, hoje declina de vendas e de espaço para a cultura, nos relatos do filme e a cenas mostram a luta para que fique viva a tradição.
Texto realizado como exercício da Weboficina de Crítica Cinematográfica
Leave a Reply