Crítica: Estática (dir. Gabriela Queiroz)

Texto: Macio Amaral. Revisão: Chico Torres e Larissa Lisboa.

Um filme com um roteiro e construção que poderiam ser facilmente encaixados em uma sessão da tarde — e eu digo isso como um grande elogio. Estática reúne elementos que cativam e entretém o espectador, ao apresentar uma secretaria excluída pelos colegas de trabalho, que vai passar por uma reviravolta na vida.

Sozinha, com roupas fora do padrão e à procura de companhia, a mulher gera empatia em cenas cômicas. A personagem muito lembra uma releitura de “Betty, a feia“, só que dessa vez a grande transformação vivenciada por ela não vem em forma de apelo visual. O dia comum na vida da jovem desengonçada vira de ponta-cabeça.

O filme é uma adaptação do conto que leva o mesmo nome, de Fernando Mossi, e mescla elementos de uma sitcom com uma linguagem humorística praticamente universal. A jornada do herói bem estruturada, os efeitos sonoros utilizados de forma exata em momentos-chave do filme e o desfecho romântico fazem de Estática uma bela pedida. Divertidíssimo.

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